Placa Jornalista Mesquita Neto
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Anexos
Miniatura
Título
Placa Jornalista Mesquita Neto
1.1 Título da Obra
Placa Jornalista Mesquita Neto
1.3 Categoria
Marco / Memorial
2.1 Data de Execução / Inauguração
1968
4.1 Endereço
Rua João Bento Silvares
4.2 Bairro
Centro
4.3 Município
São Mateus
4.5 Espaço de Implementação
Praça
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude
18.7162219
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude
39.8573442
5.7 Placa/Inscrições
Sim
5.8 Transcrição
Lê-se:
1ª Placa
PRAÇA MESQUITA NETO
CONSTRUIDA NA ADMINISTRAÇÃO
WILSON GOMES
PREFEITO MUNICIPAL
JOSÉ DE OLIVEIRA BRINCO
PRESIDENTE DA CÂMARA
E VEREADORES
MURILO FUNDÃO
FRANCISCO BARBOSA SOBRINHO
RUI ALVES BARBOSA
GERSON AMORIM
PEDRO SOSSAI
HUMBERTO CONDE RIOS
ZENOR QUIMQUIM
ANTENOR FRANÇA
SÃO MATEUS 27 - 12 - 68
2ª Placa
ESTA PRAÇA FOI RECONTRUÍDA (sic) PELO SESC DR-ES
E DEVOLVIDA AO USO DA COMUNIDADE
MATEEENSE EM SETEMBRO DE 2001
6.3 Dados Históricos
Jornalista, escritor, poeta, professor de português e Francês, inglês, Espanhol, alemão Hebraico e Latim, ensinava ainda matemática, álgebra, trigonometria e História, Geografia, Gramática etc. Foi o primeiro fundador da escola gratuita em são Mateus , sem cobrar nada. Natural de Penedo em alagoas de descendência espanhola nascido no dia 12 de março de 1900, tendo falecido no dia 14 de março de 1974 no Rio de Janeiro vítima de acidente operário. Octavio Jose de Mendonça Mesquita Neto chegou a São Mateus em 1923 para trabalhar na estrada de ferro, São Mateus a Nova Venécia de onde saiu pra fundar com os amigos o jornal Kodak que foi substituído por O Norte, até 1941 quando foi preso por determinação da ditadura do Estado Novo por ter escrito artigo condenando a morte por enforcamento do produtor rural Manoel Justino.
Casado com Anna Mendonça de tradicional família Mateense com quem teve sete filhos: Doulah, Gontran, Lya, Virginia, Sutman, Dan e Anamaria. Com a Saída de São Mateus ocorrida em agosto de 1941, Mesquita Neto voltou para o Jornal Correio da Manhã no Rio de Janeiro onde trabalhava anteriormente., a convite de Eleosipo Cunha (Lolô), retornou ao Espírito Santo, Vitória, para ser redator chefe de A Gazeta e posteriormente, seu diretor, onde permaneceu por vinte anos até se aposentar.
Autor de vários livros Mesquita Neto era agnóstico (sem religião), sobre sua morte deixou o seguinte epitáfio: Sem pedir nada para nascer, Mesquita Neto nasceu, e também para morrer sem pedido ele morreu. Foi um pacato animal, não deu coice nem mordeu, e cumpriu a lei fatal, a esta cova desceu. Os vermes acharam graça, pois ele era couro só, mas lhe comeram a carcaça, e o restante virou pó.
Mesquita Neto foi cremado no Rio de Janeiro e suas cinzas jogadas ao vento. (1)
7.1 Propriedade
Pública
10.1 Autoria
Marcela Belo
11.1 Bibliográfica
(1) Cedoc/Leena/UFES