Domingos José Martins
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Anexos
Miniatura
Título
Domingos José Martins
Descrição
É constituído por um busto de bronze do homenageado amparado pela liberdade, representada por uma figura de mulher, também de bronze, tudo sobre um bem talhado pedestal de granito.
1.1 Título da Obra
Domingos José Martins
1.3 Categoria
Escultura Pública
1.4 Subcategoria
Busto
1.7 Temporalidade da Obra
Perene
2.1 Data de Execução / Inauguração
1917/1918
3.1 Autoria
Corrêa Lima
4.1 Endereço
Rua Pedro Palácios
4.2 Bairro
Centro
4.3 Município
Vitoria
4.5 Espaço de Implementação
Praça
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude
20.321175
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude
40.3392674
5.1 Material
Bronze e pedestal em Granito Cinza Corumbá apicoado
5.2 Técnica
Fundição
5.3 Dimensões
conjunto - 1,70 m, base - 3,50 m
5.5 Escala
Grande (acima da escala humana)
5.6 Assinatura
Sim
5.7 Placa/Inscrições
Sim
5.8 Transcrição
Lê-se à direita: “C. Lima – 1918 vinde executar as ordens do vosso sultão; eu morro pela liber... Domingos José Martins”.
Lê-se à esquerda: “Olimpíada escolar de 1954 - junto a este monumento foi aceso o fogo simbólico, conduzido em corrida de revezamento por estudantes capixabas á cidade de Colatina - vitória, 3 de setembro de 1954”.
6.2 Descrição Formal
Monumento em homenagem a Domingos José Martins. Grupo escultórico fundido em bronze sobre pedestal de granito cinza corumbá apicoado (contrato firmado a partir da Lei Estadual nº. 1025, de 27.11.1915).
A obra, de ideário positivista e romântico e localizada ao lado do Palácio Anchieta, é constituída por um busto de bronze do homenageado amparado pela liberdade, representada por uma figura de mulher alada que rompe correntes, também de bronze.
Esse conjunto escultórico assenta-se sobre um bem talhado pedestal de granito, que apresenta parte arredondada, onde se leem as últimas palavras do "herói", proferidas no momento de sua execução.
O monumento ainda conta com as seguintes inscrições principais: Assinado e datado na base, à direita: C.Lima - 1918
Letras fundidas em bronze afixadas sobre o granito na parte frontal do pedestal, com a frase: "vinde executar as ordens do vosso sultão; eu morro pela liber..." Domingos José Martins O monumento e sua base tem, aproximadamente, 1,70m e 3,50m de altura, respectivamente. Foi restaurado em dezembro de 2019. (1)
6.3 Dados Históricos
Sobre o homenageado:
Líder da Revolução Pernambucana de 1817, Domingos José Martins nasceu em 09 de maio de 1781, no sítio Caxangá, nas proximidades de Itapemirim, hoje município de Marataízes, no estado do Espírito Santo.
Filho do capitão de milícias Joaquim José Martins e D. Joana Luíza de Santa Clara Martins, prima do marido e nascida na Bahia.
Iniciou os estudos primários na capital do estado do Espírito Santo, completando a sua formação, posteriormente, em Portugal. Seguiu para Londres, onde se empregou na firma portuguesa Dourado Dias & Carvalho, chegando a condição de sócio do mesmo estabelecimento comercial.
Na Revolução de 1817, emergiu de maneira brilhante e singular. Pelas próprias circunstâncias de sua vida, era homem dono de grande capacidade de resolução. Os que na época trataram com ele, pintam-no amigo do mandar e do gastar, ambicioso e afável. Maçom, fizera em Londres amizades nos ambientes liberais e um de seus amigos mais próximos foi o general Miranda, que lutara na guerra da Independência dos Estados Unidos, vindo da França com as tropas de Dumouriez. Miranda participara também de uma tentativa de emancipação da Colômbia em 1805, sufocada pelos espanhóis, e seu sonho somente se concretizou com Simón Bolivar, ao mesmo tempo em que ele morria no cárcere, na Espanha.
Inegavelmente, Martins foi um observador inteligente que percebeu a evolução das ideias liberais na Europa e bem compreendeu as aspirações particularistas latino-americanas. Pernambuco deveria ser para ele um capítulo glorioso de todo esse grande processo.
Derrotado, foi preso e enviado à Bahia, sendo fuzilado em 12 de junho de 1817, no Campo da Pólvora-BA, hoje conhecido como Campo dos Mártires.
Domingos José Martins foi homenageado pela Polícia Civil do Estado do Espírito Santo que o escolheu como patrono. (2)
7.1 Propriedade
Pública
8.1 Estado de conservação
Bom
10.1 Autoria
Marcela Belo; José Cirillo
10.2 Data do Registro
Agosto 23
11.1 Bibliográfica
(1) Canal Filho, Pedro - 60 monumentos urbanos de Vitoria para interpretar/ Pedro Canal Filho. Vitoria ES: Instituto Goia: SEMC/PMV, 2020.
(2) CEDOC/LEENA/UFES