Identificação
Título

Monumento à Mãe

Categoria

Escultura Pública

Temporalidade da Obra

Perene

Datação
Data de Execução/Inauguração

1971/1975

Autoria/Execução
Autoria

Mauricio Salgueiro

Mini-biografia

Nasceu em 1930 em Vitória, capital do Estado do Espírito Santo. Sua família se mudou para a cidade do Rio de Janeiro em 1936. Na juventude cursou o Conservatório Nacional de Música (dois anos), estudou violão com Patrício Teixeira e piano com Celina Roxo. Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes onde se formou em 1954.

Cumprindo o prêmio de viagem que lhe foi conferido pelo Salão Nacional de Belas Artes em 1960, permaneceu dois anos na Europa, aperfeiçoando seus estudos de escultura em metal na Brombley Art School de Londres, 1961, e na Academie Du Feu de Paris, 1962. Foi professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Espírito Santo a partir de 1957, da Escola Nacional do Rio de Janeiro a partir de 1958, e do Instituto de Arte e Comunicação da Universidade Federal de Niterói.

Frequentou o Curso de Museologia do Museu Histórico Nacional nos anos 1952 e 1953. Em 1957, a convite do Secretário de Educação e Cultura do Estado do Espírito Santo, mudou-se para Vitória para organizar e estruturar a Escola de Belas Artes da Universidade Estadual do Espírito Santo, que se preparava para a federalização. Lecionou as disciplinas de Modelo Vivo, Desenho Artístico, Composição Decorativa, Anatomia e Fisiologia Artística.

Interessou-se pela arte capixaba – Atlas Cultural Brasil, MEC, Conselho Federal de Cultura – levou a ceramista popular Mãe Ana para uma exposição de seus trabalhos em uma galeria do Rio de Janeiro, promoveu com o apoio do Diretório Acadêmico da Escola de Belas Artes a projeção de um filme do capixaba Jece Valadão com um debate no final. (1)

Localização
Endereço

Praça Costa Pereira

Bairro

Centro

Município

Vitoria

Espaço de Implementação

Praça

Link para Google Maps

https://www.google.com/maps/@-20.3198216,-40.335775,3a,15y,116.91h,86.65t/data=!3m6!1e1!3m4!1sTQ7PJz9O8VxGbdAyZ0zpJw!2e0!7i16384!8i8192?entry=ttu

Coordenadas Geográficas

Latitude: 20.3198216
Longitude: 40.335775

Descrição física
Material

Ferro

Dimensões

A altura máxima do suporte chega a 3,10 m. As dimensões da circunferência maior e menor são, respectivamente, 20 cm e 40 cm.

Assinatura

Sim

Descrição da obra
Descrição Formal

A obra, executada em aço carbono, homenageia as mães.

De caráter simbólico, retrata, por meio de duas esferas de aço de diâmetros diferentes - a maior, representando a mãe e a menor, o(a) filho(a), conectadas por um tubo de formato sinuoso (cordão umbilical) - a íntima ligação entre Mãe e Fllho (a). Esse conjunto esta suspenso do chão por meio de uma estrutura tubular, também em aço, em forma de meia lua e correntes.

Incialmente, estava situada em meio a um lago (que representava a placenta), mas que foi desativado, Atualmente, encontra-se instalada em um dos canteiros centrais da praça.

A altura máxima do suporte chega a 3,10 m. As dimensões da circunferência maior
e menor são, respectivamente, 20 cm e 40 cm.

A obra, que traz assinatura do autor, foi restaurada em 2007 pelo escultor capixaba e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vilar (1950).

Fonte: Canal Filho, Pedro - 60 monumentos urbanos de Vitoria para interpretar/ Pedro Canal Filho. Vitoria ES: Instituto Goia: SEMC/PMV, 2020.

Dados Histórico

A obra busca explicitar, por meio de forte carga simbólica, a estreita relação que se estabelece entre mãe e filho(a) durante a gestação. A relação mãe bebê é de fundamental importância para o desenvolvimento psíquico da criança e podemos pensar no valor da relação entre a mãe e seu filho não apenas após o nascimento, e sim, antes, quando a mulher carrega ainda em seu ventre o pequeno ser. No decorrer do período de gestação a mãe e o feto mergulham numa interação mais do que física, eles iniciam um processo de vínculo afetivo. A relação com a mãe é que vai introduzir o bebê no universo dos sentidos e da existência, pois é ela, a mãe, que num vínculo potencial com seu bebê, o apresentará ao mundo.

CURIOSIDADES

O artista Mauricio Salgueiro, capixaba nascido na rua Treze de Maio, foi o precursor da escultura cinética no Brasil. No Brasil, a arte cinética chegou na década de 1960 e teve forte representação em diversos artistas, como: Luiz Sacilotto (1924-2003), Ivan Serpa (1923-1973), Lothar Charoux (1912-1987), Lygia Clark (1920-1988), Mary Vieira (1927-2001), Abraham Palatnik (1928) e Almir Mavignier (1925). (2)

Regime de Propriedade
Propriedade

Pública

Registro Fotográfico
Autoria

Marcela Belo; José Cirillo

Data do Registro

Setembro/23

Referências
Bibliográfica

(2) Canal Filho, Pedro - 60 monumentos urbanos de Vitoria para interpretar/ Pedro Canal Filho. Vitoria ES: Instituto Goia: SEMC/PMV, 2020.

Título – titulo-79 – Monumento à Mãe
Descrição – descricao-79 – Escultura em ferro que representa o útero materno e o relacionamento indissolúvel mãe e filho, ligados pelo cordão umbilical. Foi restaurada no ano de 2007 pelo escultor capixaba Vilar.
1.1 Título da Obra – 1-1-titulo-da-obra – Monumento à Mãe
1.2 Outras Denominações – 1-2-outras-denominacoes –
1.3 Categoria – 1-3-categoria – Escultura Pública
1.4 Subcategoria – 1-4-subcategoria –
1.5 Tipologia – 1-5-tipologia –
1.6 Natureza – 1-6-natureza –
1.7 Temporalidade da Obra – 1-7-temporalidade-da-obra – Perene
2.1 Data de Execução / Inauguração – 2-1-data-de-execucao-inauguracao – 1971/1975
2.2 Justificação da Data – 2-2-justificacao-da-data –
3.1 Autoria – 3-1-autoria – Mauricio Salgueiro
3.2 Ofício – 3-2-oficio –
3.3 Execução – 3-3-execucao –
3.4 Colaboração – 3-4-colaboracao –
3.5 Mini-biografia – 3-5-mini-biografia – Nasceu em 1930 em Vitória, capital do Estado do Espírito Santo. Sua família se mudou para a cidade do Rio de Janeiro em 1936. Na juventude cursou o Conservatório Nacional de Música (dois anos), estudou violão com Patrício Teixeira e piano com Celina Roxo. Ingressou na Escola Nacional de Belas Artes onde se formou em 1954. Cumprindo o prêmio de viagem que lhe foi conferido pelo Salão Nacional de Belas Artes em 1960, permaneceu dois anos na Europa, aperfeiçoando seus estudos de escultura em metal na Brombley Art School de Londres, 1961, e na Academie Du Feu de Paris, 1962. Foi professor da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Espírito Santo a partir de 1957, da Escola Nacional do Rio de Janeiro a partir de 1958, e do Instituto de Arte e Comunicação da Universidade Federal de Niterói. Frequentou o Curso de Museologia do Museu Histórico Nacional nos anos 1952 e 1953. Em 1957, a convite do Secretário de Educação e Cultura do Estado do Espírito Santo, mudou-se para Vitória para organizar e estruturar a Escola de Belas Artes da Universidade Estadual do Espírito Santo, que se preparava para a federalização. Lecionou as disciplinas de Modelo Vivo, Desenho Artístico, Composição Decorativa, Anatomia e Fisiologia Artística. Interessou-se pela arte capixaba – Atlas Cultural Brasil, MEC, Conselho Federal de Cultura – levou a ceramista popular Mãe Ana para uma exposição de seus trabalhos em uma galeria do Rio de Janeiro, promoveu com o apoio do Diretório Acadêmico da Escola de Belas Artes a projeção de um filme do capixaba Jece Valadão com um debate no final. (1)
4.1 Endereço – 4-1-endereco – Praça Costa Pereira
4.2 Bairro – 4-2-bairro – Centro
4.3 Município – 4-3-municipio – Vitoria
4.4 CEP – 4-4-cep –
4.5 Espaço de Implementação – 4-5-espaco-de-implementacao – Praça
4.6 Link do Google Maps – 4-6-link-do-google-maps – https://www.google.com/maps/@-20.3198216,-40.335775,3a,15y,116.91h,86.65t/data=!3m6!1e1!3m4!1sTQ7PJz9O8VxGbdAyZ0zpJw!2e0!7i16384!8i8192?entry=ttu
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude – 4-7-1-coordenadas-geograficas-latitude – 20.3198216
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude – 4-7-2-coordenadas-geograficas-longitude – 40.335775
5.1 Material – 5-1-material – Ferro
5.2 Técnica – 5-2-tecnica –
5.3 Dimensões – 5-3-dimensoes – A altura máxima do suporte chega a 3,10 m. As dimensões da circunferência maior e menor são, respectivamente, 20 cm e 40 cm.
5.4 Outras Dimensões – 5-4-outras-dimensoes –
5.5 Escala – 5-5-assinatura – Grande (acima da escala humana)
5.6 Assinatura – 5-6-assinatura – Sim
5.7 Placa/Inscrições – 5-7-placa-inscricoes –
5.8 Transcrição – 5-8-transcricao –
6.1 Temática – 6-1-tematica –
6.2 Descrição Formal – 6-2-descricao-formal – A obra, executada em aço carbono, homenageia as mães. De caráter simbólico, retrata, por meio de duas esferas de aço de diâmetros diferentes - a maior, representando a mãe e a menor, o(a) filho(a), conectadas por um tubo de formato sinuoso (cordão umbilical) - a íntima ligação entre Mãe e Fllho (a). Esse conjunto esta suspenso do chão por meio de uma estrutura tubular, também em aço, em forma de meia lua e correntes. Incialmente, estava situada em meio a um lago (que representava a placenta), mas que foi desativado, Atualmente, encontra-se instalada em um dos canteiros centrais da praça. A altura máxima do suporte chega a 3,10 m. As dimensões da circunferência maior e menor são, respectivamente, 20 cm e 40 cm. A obra, que traz assinatura do autor, foi restaurada em 2007 pelo escultor capixaba e professor da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Vilar (1950). Fonte: Canal Filho, Pedro - 60 monumentos urbanos de Vitoria para interpretar/ Pedro Canal Filho. Vitoria ES: Instituto Goia: SEMC/PMV, 2020.
6.3 Dados Históricos – 6-3-dados-historicos – A obra busca explicitar, por meio de forte carga simbólica, a estreita relação que se estabelece entre mãe e filho(a) durante a gestação. A relação mãe bebê é de fundamental importância para o desenvolvimento psíquico da criança e podemos pensar no valor da relação entre a mãe e seu filho não apenas após o nascimento, e sim, antes, quando a mulher carrega ainda em seu ventre o pequeno ser. No decorrer do período de gestação a mãe e o feto mergulham numa interação mais do que física, eles iniciam um processo de vínculo afetivo. A relação com a mãe é que vai introduzir o bebê no universo dos sentidos e da existência, pois é ela, a mãe, que num vínculo potencial com seu bebê, o apresentará ao mundo. CURIOSIDADES O artista Mauricio Salgueiro, capixaba nascido na rua Treze de Maio, foi o precursor da escultura cinética no Brasil. No Brasil, a arte cinética chegou na década de 1960 e teve forte representação em diversos artistas, como: Luiz Sacilotto (1924-2003), Ivan Serpa (1923-1973), Lothar Charoux (1912-1987), Lygia Clark (1920-1988), Mary Vieira (1927-2001), Abraham Palatnik (1928) e Almir Mavignier (1925). (2)
7.1 Propriedade – 7-1-propriedade – Pública
7.2 Aquisição – 7-2-aquisicao –
7.3 Nível de Proteção – 7-3-nivel-de-protecao –
7.4 Tombamento – 7-4-tombamento –
8.1 Estado de conservação – 8-1-estado-de-conservacao –
8.2 Comentários/Observações – 8-2-comentarios-observacoes –
8.3 Data da Avaliação – 8-3-data-da-avaliacao –
9.1 Preservação – 9-1-preservacao –
9.2 Intervenções de Conservação e Restauro realizadas na obra – 9-2-intervencoes-de-conservacao-e-restauro-realizadas-na-obra –
9.3 Profissional Responsável – 9-3-profissional-responsavel –
9.4 Data da Intervenção – 9-4-data-da-intervencao –
10.1 Autoria – 10-1-autoria – Marcela Belo; José Cirillo
10.2 Data do Registro – 10-2-data-do-registro – Setembro/23
10.3 Coleção – 10-3-colecao –
10.4 Inventário – 10-4-inventario –
11.1 Bibliográfica – 11-1-bibliografica – (2) Canal Filho, Pedro - 60 monumentos urbanos de Vitoria para interpretar/ Pedro Canal Filho. Vitoria ES: Instituto Goia: SEMC/PMV, 2020.
11.2 Eletrônica – 11-2-eletronica – (1) https://mauriciosalgueiro.art.br/biografia.html
12 de novembro de 2022 por   

Anexos

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