Francisco Manuel Barroso da Silva
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Anexos
Miniatura
Título
Francisco Manuel Barroso da Silva
Descrição
Busto de Francisco Manuel Barroso da Silva
1.1 Título da Obra
Francisco Manuel Barroso da Silva
1.3 Categoria
Escultura Pública
1.4 Subcategoria
Busto
2.1 Data de Execução / Inauguração
1962
3.1 Autoria
Paes Leme
4.1 Endereço
Rodovia do Sol
4.3 Município
Marataizes
4.5 Espaço de Implementação
Pátio da Marinha
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude
20.9664043
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude
40.8106048
5.6 Assinatura
Sim
5.7 Placa/Inscrições
Sim
5.8 Transcrição
Lê-se:
"O Brasil espera que cada um cumpra o seu dever.
Sustentar o fogo que a vitória é nossa.
Sinais de Barroso na batalha naval de Riachuelo.
Em 11-06-1865
Praça Marinha do Brasil
Marataizes, nov/97."
6.3 Dados Históricos
Sobre o homenageado:
Francisco Manoel Barroso da Silva nasceu em Lisboa, em 1804; veio para o Brasil, com seus pais e a Família Real Portuguesa, chegando ao Rio de Janeiro em 1808.
Ingressou como Aspirante na Academia de Marinha em 1821. Como Guarda-Marinha e, depois, como Tenente, lutou na Guerra da Cisplatina, a bordo de navios da Marinha Imperial brasileira. Participou de diversos combates; atuou na repressão à Revolta da Cabanagem, na Província do Pará, e na Guerra dos Farrapos, no Sul, durante o Período Regencial.
Participou da Guerra da Tríplice Aliança contra o Paraguai, operando no Rio Paraná e, depois, no Rio Paraguai, até a Batalha de Curupaiti.
Comandou a Força Naval brasileira que venceu, em 11 de junho de 1865, a Batalha Naval do Riachuelo, no Rio Paraná. A vitória foi alcançada graças à coragem e a iniciativa de Barroso, que após conseguir sair da armadilha montada pelos paraguaios, nas proximidades da foz do Riachuelo (canhões e tropas na margem do rio, navios e chatas artilhadas), retornou ao local e empregou a Fragata Amazonas, sua capitânia, para abalroar e destruir navios inimigos. A Esquadra paraguaia foi praticamente aniquilada, não tendo mais papel relevante nessa guerra. Manteve-se o bloqueio que impediu o Paraguai de receber armamento e até os navios encouraçados que encomendara no exterior. As tropas paraguaias retrocederam para dentro do território do Paraguai por verem seu flanco e sua logística ameaçados. (1)