Fidalgo Vasco Fernandes Coutinho
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Anexos
Fidalgo Vasco Fernandes Coutinho
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Miniatura
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Título
Fidalgo Vasco Fernandes Coutinho
Descrição
Escultura de Vasco Fernandes Coutinho (Portugal, 1490 - 1561).
1.1 Título da Obra
Fidalgo Vasco Fernandes Coutinho
1.3 Categoria
Escultura Pública
1.4 Subcategoria
Vulto pleno
1.7 Temporalidade da Obra
Perene
2.1 Data de Execução / Inauguração
2015
3.1 Autoria
Hippolito Alves
3.5 Mini-biografia
Hippólito Alves escultor capixaba, nascido em Anchieta, ES, residente em Cariacica é reconhecido em São Paulo e no Brasil. Escultor, criador autodidata, Hippólito Alves mergulhou nas artes plásticas pela pintura. Mas se encontrou mesmo na escultura , sendo uma das suas especialidades a arte sacra.
O artista tem criações notáveis e que já lhe renderam premiação internacional, dentre elas a estátua em bronze de São José de Anchieta em tamanho natural, bem como painéis em bronze do “Apóstolo do Brasil” catequizando. Ambas localizadas na ladeira do Santuário Nacional de São José de Anchieta, no litoral sul capixaba. (1)
4.1 Endereço
Casa da Memória - Av Luciano das neves, 17
4.2 Bairro
Prainha
4.3 Município
Vila Velha
4.5 Espaço de Implementação
Pátio Casa da memória
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude
20.3293618
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude
40.292291
5.5 Escala
Média (até escala humana)
5.6 Assinatura
Sim
5.7 Placa/Inscrições
Sim
5.8 Transcrição
"Homenagem dos Capixabas
Ao fidalgo da casa real de Portugal, Vasco Fernandes Coutinho, de brilhante carreira militar, o primeiro Capitão Donatário da Capitania do Espírito Santo, sendo estendida a todos os imigrantes que aqui chegaram a partir de 23 de maio de 1535, expandindo a fé cristã e o império Português.
Instituto Histórico e Geográfico de Vila Velha.
Aos 480 Aniversário da Fundação de Vila Velha e do Espírito Santo."
6.1 Temática
Histórica
6.3 Dados Históricos
Sobre o homenageado:
Vasco Fernandes Coutinho nasceu em família da pequena nobreza de serviços com ligações familiares à alta nobreza. Como qualquer jovem de igual estatuto social, fez carreira militar no Império Português do Oriente por cerca de 25 anos, chegando a alcançar alguma proeminência, com breve passagem por Marrocos. Quando o rei português decidiu iniciar a colonização do Brasil, dividindo o ônus com a iniciativa privada, a Vasco Fernandes foi entregue, a título hereditário, a décima primeira capitania que receberia o nome de Espírito Santo. (1)
Desembarcou na capitania em dia 23 de maio de 1535, na atual Prainha, em Vila Velha, onde fundou o primeiro povoamento. Como era oitava de Pentecostes, o donatário batizou a terra de Espírito Santo, em homenagem à terceira pessoa da Santíssima Trindade.
Para colonizar a terra, Vasco Coutinho dividiu a capitania em sesmarias – terras abandonadas e que, a partir da inclusão deste sistema, deveriam ser cultivadas, fomentando a agricultura e a produtividade. Esses “lotes” foram distribuídos entre os 60 colonizadores que vieram com ele.
Em Vila Velha, os portugueses sofriam constantes ataques dos índios Tupis que habitavam a região. Em 1549, Vasco Coutinho procurou um lugar mais seguro e escolheu a ilha montanhosa onde fundou um novo núcleo com o nome de Vila Nova do Espírito Santo, atual Vitória. A partir de então, a primeira vila passou a ser chamada de Vila Velha.
As lutas contra os índios continuaram, até que em 8 de setembro de 1551 os portugueses obtiveram uma grande vitória. Para marcar o fato, a localidade passou a se chamar Vila da Vitória e a data ficou como a de fundação da cidade. Vitória também ficou conhecida como “Ilha do Mel”, pois, ao ser vista de longe, a grande quantidade de plantações de milho deixava a paisagem dourada. A palavra “capixaba”, inclusive, que denomina quem nasce no Espírito Santo, vem do Tupi e significa “roça de milho”.
Em seus 25 anos como donatário, Vasco Coutinho realizou obras importantes. Além da construção das duas vilas, ergueu as duas primeiras igrejas locais: a do Rosário, fundada em 1551 (a mais antiga do Brasil em atividade) e a de São João, ambas em Vila Velha.
Ao longo desse período também foram construídos os primeiros engenhos de açúcar, principal produto da economia por três séculos, reinando de forma absoluta até 1850, quando foi substituído pelo café. Em 1551, o padre Afonso Brás fundou o Colégio e Igreja de São Tiago, em Vitória, construção que, após sucessivas reformas, transformou-se no atual Palácio Anchieta, sede do Governo do Estado.
Com a chegada de missionários jesuítas, foram fundadas as localidades de Serra, Nova Almeida e Santa Cruz, em 1556. Na tarefa de catequisar os índios da região, destacou-se padre José de Anchieta, que fundou a cidade Anchieta, e escolheu viver no Espírito Santo até o fim de sua vida.
Em 1558, a vinda do frei Pedro Palácios resultaria na fundação do principal monumento religioso do Estado: o Convento da Penha, em Vila Velha, uma homenagem a Nossa Senhora da Penha, padroeira do Espírito Santo. (3)
7.1 Propriedade
Pública
10.1 Autoria
Marcela Belo; José Cirillo
10.2 Data do Registro
Julho 2023
