Virginia Gasparini Tamanini
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Anexos
Miniatura
Título
Virginia Gasparini Tamanini
Descrição
Busto de Virginia Gasparini Tamanini
1.1 Título da Obra
Virginia Gasparini Tamanini
1.3 Categoria
Escultura Pública
1.4 Subcategoria
Busto
1.7 Temporalidade da Obra
Perene
2.1 Data de Execução / Inauguração
2012
3.1 Autoria
Nilson Camizão
4.1 Endereço
Av. Ricardo Pasoline
4.2 Bairro
Centro
4.3 Município
Santa Teresa
4.5 Espaço de Implementação
Calçada
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude
19.9300244
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude
40.5991227
5.6 Assinatura
Sim
5.7 Placa/Inscrições
Sim
5.8 Transcrição
Lê-se:
" A VIDA SO E CURTA PORQUE SE COMPÕE NÃO APENAS DO TEMPO QUE VIVEMOS, MAS TAMBEM DO TEMPO QUE PERDEMOS"
VIRGÍNIA GASPARINI TAMANINI
(1897 A 1990)
ESCRITORA TERESENSE,FILHA DE IMIGRANTES ITALIANOS.
GILSON AMARO
PREFEITO MUNICIPAL DE SANTA TERESA
ADILSON L. BARATELLA
VICE-PREFEITO
GERVÁSIO P. MACDALON PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL
SANTA TERESA/ES, 02/07/2012"
6.3 Dados Históricos
Sobre a homenageada:
Nasceu na Fazenda Boa Vista, no vale do Canaã, município de Santa Teresa, em 04 de fevereiro de 1897. Criada em fazenda, aprendeu as primeiras letras e adquiriu conhecimentos equivalentes ao ensino elementar da época com professores particulares. Mais tarde, prosseguiu os estudos no Rio de Janeiro, sob a orientação de seu irmão Américo, que cursava a Faculdade Nacional de Direito, sendo que, ao final do segundo ano, interrompeu tais estudos por motivo de força maior, regressando à casa paterna.
Continuou, contudo, nos seus esforços por instruir‑se, dedicando todos os momentos de lazer ao estudo e à leitura. Desde cedo revelou acentuada inclinação para as letras, tanto que, ainda jovem, escreveu um romance folhetim, Amor sem mácula (1922/23), publicado em capítulos semanais no jornal O Comércio, de Santa Leopoldina, usando o pseudônimo de Walkíria. Mesmo depois de casada e a despeito das muitas pelejas que, ao lado do esposo, teve de enfrentar para manter uma situação de vida estável (e ainda com o acréscimo das preocupações dos filhos), continuou a escrever e a publicar seus trabalhos.
Produziu, de 1929 a 1931, as peças teatrais Em pleno século vinte; Amor de mãe; Filhos do Brasil; O primeiro amor e Onde está Jacinto?, levadas à cena com sucesso. Em 1942 publicou seu primeiro livro de poemas, A voz do coração, fazendo editar, em 1949, novo livro, ainda de poesias, O mesmo amor em nossos corações (Edições João Calazans, Belo Horizonte). Membro da Arcádia Espírito-santense, foi, durante toda a existência dessa instituição, colaboradora assídua e dedicada, tomando parte ativa na organização da Primeira Quinzena de Arte Capixaba, realizada em Vitória, em 1947. Nessa ocasião dirigiu e encenou, no Teatro Carlos Gomes, com grande êxito, a peça francesa, também por ela adaptada, Cristina da Suécia. Pertenceu à Academia Feminina Espírito‑santense de Letras, à Associação Espírito‑santense de Imprensa e à Academia Literária Feminina do Rio Grande do Sul. Recebeu o título de Cidadã Honorária de várias cidades capixabas, sendo nome de rua em Ibiraçu, ES. Agraciada com a Ordem do Mérito Marechal José Pessoa, do Instituto Histórico e Geográfico do Distrito Federal, no grau de comendador. É autora, ainda, do romance Karina, sua obra mais conhecida, já em oitava edição, adotada nos cursos de literatura de quase todos os colégios e faculdades do Espírito Santo, como também em cursos de Sociologia. Em 1977 publicou novo romance, Estradas do homem, e, em 1982, Marcas do tempo, poemas, Brasília, Lirograf ‑ Gráfica e Editora Ltda., e Seiva, pensamentos, da mesma editora. Morreu em 18 de outubro de 1990. (1)
7.1 Propriedade
Pública
10.1 Autoria
Marcela Belo
11.2 Eletrônica
(1) https://www.ael.org.br/patronos_e_academicos/cadeira_15.html