O estudo em questão aqui trata de aspectos do processo de criação do artista capixaba José Carlos Vilar. Investiga-se não apenas a produção do artista, mas os bastidores da criação em seu espaço do ateliê do artista - índice de processo de criação nele desenvolvido, foca-se também no levantamento e inventário de seus outros documentos de processo (arquivos, rascunhos, matrizes, tintas, maquetes, etc.) que são reveladores de sua aproximação com o espaço da cidade e na produção de obras públicas. José Carlos Vilar é um artista que não só produz muito, mas tem o hábito de registrar todo seu processo criativo em folhas avulsas, pastas, cadernos contendo desenhos, maquetes e protótipos (muitos dos quais se transformam em obras). Esses registros, dependendo do olhar, podem ser considerados como preparatórios, uma vez que há na obra do artista uma recorrência de alguns elementos-chave tais como o que o artista denomina de “espinhos”, sendo que um mesmo elemento pode ser localizado em várias obras diferentes que mantêm, no entanto, uma coerência com as formas mestras que orientam muitos dos trabalhos do artista.
Palavras-chave: Processo de criação; artista capixaba; arte pública.