Monumento às pessoas imprescindíveis (Direito à memória e à verdade)

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Identificação
Título

Monumento às pessoas imprescindíveis (Direito à memória e à verdade)

Categoria

Escultura Pública

Temporalidade da Obra

Perene

Datação
Data de Execução/Inauguração

2012

Autoria/Execução
Autoria

Cristina Pozzobon

Mini-biografia

Cristina Pozzobon (Terra Boa, 10 de janeiro de 1961) é uma jornalista, designer e escultora brasileira. Filha de um agricultor e uma dona de casa, aos dez anos foi morar com os tios em Santa Maria. Formou-se em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 1984, mudando-se em seguida para Porto Alegre.

Após sua formação, Cristina Pozzobon trabalhou como desenhista e com criação gráfica na Assembleia Legislativa e com criação na agência Martins & Andrade. Trabalhou no Jornal Diário do Sul de 1986 até o ano de 1988.

Desenvolve, desde 2006, o projeto intitulado "Direito à Memória Verdade", que objetiva mostrar o período da ditadura militar no Brasil por meio de exposições fotográficas, debates e memoriais junto à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, realizado com a Fundação Luterana de Diaconia.

Criou a série Monumento ao Nunca Mais, um conjunto de esculturas em memória das vítimas da ditadura militar. As peças foram instaladas em locais públicos no Rio de Janeiro, Osasco, Florianópolis, Recife, Brasília, Ibiúna, Curitiba, Belo Horizonte e Ipatinga. (1)

Localização
Endereço

Praça Costa Pereira

Bairro

Centro

Município

Vitoria

Espaço de Implementação

Praça

Link para Google Maps

https://www.google.com/maps/@-20.3196046,-40.3358324,3a,75y,87.49h,82.03t/data=!3m6!1e1!3m4!1s1kO4dCBpREKEnba8W8djRA!2e0!7i16384!8i8192?entry=ttu

Coordenadas Geográficas

Latitude: 20.3196046
Longitude: 40.3358324

Descrição física
Material

Aço corten

Dimensões

O monumento ocupa uma área de 7,29 m² (2,70 m x 2,70 m) e as estruturas verticais, de 40 cm x 40 cm, possuem alturas que variam de 75cm a l,00m de altura.

Placa/Inscrições
Sim
Transcrição
Gravado no piso, encontramos as seguintes inscrições: "Direito à Memória e à Verdade. Aos que morreram durante a ditadura militar por um país livre. Vitória, agosto de 2012".
Descrição da obra
Descrição Formal

O monumento é formado por 6 pilaretes de base quadrada ,de alturas diferentes e representam 6 vítimas da ditadura militar no Espírito Santo. Está assentado em uma base retangular plana, ao nível do piso.

Dados Histórico

Durante o Regime Militar, de 1964 a 1985, 20 mil pessoas foram torturadas em todo Brasil e 356 morreram ou desapareceram. No Espírito Santo, seis pessoas que lutavam contra a repressão no país desapareceram. Orlando Bonfim Júnior, João Gualberto Calatrone, Arildo Valadão, Marcos José de Lima, José Maurílio Patrício e Lincon Bicalho sumiram na década de 1970 e até hoje não foram encontrados.

Durante a solenidade de inauguração do monumento, a então ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, pediu desculpas às famílias das vítimas e ressaltou que o governo brasileiro tem uma dívida com a sociedade.

Segundo ela, "a verdade não está esclarecida e os corpos não foram encontrados. Eu peço perdão às famílias que perderam seus jovens. Em nome do governo brasileiro, eu quero reconhecer a dedicação ao Brasil, à democracia e aos direitos humanos dos que são homenageados neste momento com esse memorial no Centro de Vitória, em praça pública".

Cristina Pozzobon é uma jornalista, designer e escultora brasileira. Criou a série Monumento ao Nunca Mais, um conjunto de esculturas em memória das vítimas da ditadura militar no Brasil. As peças foram Instaladas em locais públicos no Rio de Janeiro, Osasco, Florianópolis, Recife, Brasília, Ibiúna, Curitiba, Belo Horizonte, Ipatinga e aqui em Vitória. (2)

Regime de Propriedade
Propriedade

Pública

Registro Fotográfico
Autoria

José Cirillo

Data do Registro

Setembro/23

Referências
Bibliográfica

(2) Canal Filho, Pedro - 60 monumentos urbanos de Vitoria para interpretar/ Pedro Canal Filho. Vitoria ES: Instituto Goia: SEMC/PMV, 2020.

Eletrônica

(1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristina_Pozzobon

Título – titulo-79 – Monumento às pessoas imprescindíveis (Direito à memória e à verdade)
Descrição – descricao-79 – O monumento é formado por 6 pilaretes de base quadrada ,de alturas diferentes e representam 6 vítimas da ditadura militar no Espírito Santo. Está assentado em uma base retangular plana, ao nível do piso.
1.1 Título da Obra – 1-1-titulo-da-obra – Monumento às pessoas imprescindíveis (Direito à memória e à verdade)
1.2 Outras Denominações – 1-2-outras-denominacoes –
1.3 Categoria – 1-3-categoria – Escultura Pública
1.4 Subcategoria – 1-4-subcategoria –
1.5 Tipologia – 1-5-tipologia –
1.6 Natureza – 1-6-natureza –
1.7 Temporalidade da Obra – 1-7-temporalidade-da-obra – Perene
2.1 Data de Execução / Inauguração – 2-1-data-de-execucao-inauguracao – 2012
2.2 Justificação da Data – 2-2-justificacao-da-data –
3.1 Autoria – 3-1-autoria – Cristina Pozzobon
3.2 Ofício – 3-2-oficio –
3.3 Execução – 3-3-execucao –
3.4 Colaboração – 3-4-colaboracao –
3.5 Mini-biografia – 3-5-mini-biografia – Cristina Pozzobon (Terra Boa, 10 de janeiro de 1961) é uma jornalista, designer e escultora brasileira. Filha de um agricultor e uma dona de casa, aos dez anos foi morar com os tios em Santa Maria. Formou-se em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 1984, mudando-se em seguida para Porto Alegre. Após sua formação, Cristina Pozzobon trabalhou como desenhista e com criação gráfica na Assembleia Legislativa e com criação na agência Martins & Andrade. Trabalhou no Jornal Diário do Sul de 1986 até o ano de 1988. Desenvolve, desde 2006, o projeto intitulado "Direito à Memória Verdade", que objetiva mostrar o período da ditadura militar no Brasil por meio de exposições fotográficas, debates e memoriais junto à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, realizado com a Fundação Luterana de Diaconia. Criou a série Monumento ao Nunca Mais, um conjunto de esculturas em memória das vítimas da ditadura militar. As peças foram instaladas em locais públicos no Rio de Janeiro, Osasco, Florianópolis, Recife, Brasília, Ibiúna, Curitiba, Belo Horizonte e Ipatinga. (1)
4.1 Endereço – 4-1-endereco – Praça Costa Pereira
4.2 Bairro – 4-2-bairro – Centro
4.3 Município – 4-3-municipio – Vitoria
4.4 CEP – 4-4-cep –
4.5 Espaço de Implementação – 4-5-espaco-de-implementacao – Praça
4.6 Link do Google Maps – 4-6-link-do-google-maps – https://www.google.com/maps/@-20.3196046,-40.3358324,3a,75y,87.49h,82.03t/data=!3m6!1e1!3m4!1s1kO4dCBpREKEnba8W8djRA!2e0!7i16384!8i8192?entry=ttu
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude – 4-7-1-coordenadas-geograficas-latitude – 20.3196046
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude – 4-7-2-coordenadas-geograficas-longitude – 40.3358324
5.1 Material – 5-1-material – Aço corten
5.2 Técnica – 5-2-tecnica –
5.3 Dimensões – 5-3-dimensoes – O monumento ocupa uma área de 7,29 m² (2,70 m x 2,70 m) e as estruturas verticais, de 40 cm x 40 cm, possuem alturas que variam de 75cm a l,00m de altura.
5.4 Outras Dimensões – 5-4-outras-dimensoes –
5.5 Escala – 5-5-assinatura – Média (até escala humana)
5.6 Assinatura – 5-6-assinatura –
5.7 Placa/Inscrições – 5-7-placa-inscricoes – Sim
5.8 Transcrição – 5-8-transcricao – Gravado no piso, encontramos as seguintes inscrições: "Direito à Memória e à Verdade. Aos que morreram durante a ditadura militar por um país livre. Vitória, agosto de 2012".
6.1 Temática – 6-1-tematica –
6.2 Descrição Formal – 6-2-descricao-formal – O monumento é formado por 6 pilaretes de base quadrada ,de alturas diferentes e representam 6 vítimas da ditadura militar no Espírito Santo. Está assentado em uma base retangular plana, ao nível do piso.
6.3 Dados Históricos – 6-3-dados-historicos – Durante o Regime Militar, de 1964 a 1985, 20 mil pessoas foram torturadas em todo Brasil e 356 morreram ou desapareceram. No Espírito Santo, seis pessoas que lutavam contra a repressão no país desapareceram. Orlando Bonfim Júnior, João Gualberto Calatrone, Arildo Valadão, Marcos José de Lima, José Maurílio Patrício e Lincon Bicalho sumiram na década de 1970 e até hoje não foram encontrados. Durante a solenidade de inauguração do monumento, a então ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, pediu desculpas às famílias das vítimas e ressaltou que o governo brasileiro tem uma dívida com a sociedade. Segundo ela, "a verdade não está esclarecida e os corpos não foram encontrados. Eu peço perdão às famílias que perderam seus jovens. Em nome do governo brasileiro, eu quero reconhecer a dedicação ao Brasil, à democracia e aos direitos humanos dos que são homenageados neste momento com esse memorial no Centro de Vitória, em praça pública". Cristina Pozzobon é uma jornalista, designer e escultora brasileira. Criou a série Monumento ao Nunca Mais, um conjunto de esculturas em memória das vítimas da ditadura militar no Brasil. As peças foram Instaladas em locais públicos no Rio de Janeiro, Osasco, Florianópolis, Recife, Brasília, Ibiúna, Curitiba, Belo Horizonte, Ipatinga e aqui em Vitória. (2)
7.1 Propriedade – 7-1-propriedade – Pública
7.2 Aquisição – 7-2-aquisicao –
7.3 Nível de Proteção – 7-3-nivel-de-protecao –
7.4 Tombamento – 7-4-tombamento –
8.1 Estado de conservação – 8-1-estado-de-conservacao –
8.2 Comentários/Observações – 8-2-comentarios-observacoes –
8.3 Data da Avaliação – 8-3-data-da-avaliacao –
9.1 Preservação – 9-1-preservacao –
9.2 Intervenções de Conservação e Restauro realizadas na obra – 9-2-intervencoes-de-conservacao-e-restauro-realizadas-na-obra –
9.3 Profissional Responsável – 9-3-profissional-responsavel –
9.4 Data da Intervenção – 9-4-data-da-intervencao –
10.1 Autoria – 10-1-autoria – José Cirillo
10.2 Data do Registro – 10-2-data-do-registro – Setembro/23
10.3 Coleção – 10-3-colecao –
10.4 Inventário – 10-4-inventario –
11.1 Bibliográfica – 11-1-bibliografica – (2) Canal Filho, Pedro - 60 monumentos urbanos de Vitoria para interpretar/ Pedro Canal Filho. Vitoria ES: Instituto Goia: SEMC/PMV, 2020.
11.2 Eletrônica – 11-2-eletronica – (1) https://pt.wikipedia.org/wiki/Cristina_Pozzobon

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10 de outubro de 2023 por   

Anexos

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  • Monumento às pessoas imprescindíveis (Direito à memória e à verdade)

antes

Miniatura

Título

Monumento às pessoas imprescindíveis (Direito à memória e à verdade)

Descrição

O monumento é formado por 6 pilaretes de base quadrada ,de alturas diferentes e representam 6 vítimas da ditadura militar no Espírito Santo. Está assentado em uma base retangular plana, ao nível do piso.

1.1 Título da Obra

Monumento às pessoas imprescindíveis (Direito à memória e à verdade)

1.3 Categoria

Escultura Pública

1.7 Temporalidade da Obra

Perene

2.1 Data de Execução / Inauguração

2012

3.1 Autoria

Cristina Pozzobon

3.5 Mini-biografia

Cristina Pozzobon (Terra Boa, 10 de janeiro de 1961) é uma jornalista, designer e escultora brasileira. Filha de um agricultor e uma dona de casa, aos dez anos foi morar com os tios em Santa Maria. Formou-se em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) em 1984, mudando-se em seguida para Porto Alegre.

Após sua formação, Cristina Pozzobon trabalhou como desenhista e com criação gráfica na Assembleia Legislativa e com criação na agência Martins & Andrade. Trabalhou no Jornal Diário do Sul de 1986 até o ano de 1988.

Desenvolve, desde 2006, o projeto intitulado "Direito à Memória Verdade", que objetiva mostrar o período da ditadura militar no Brasil por meio de exposições fotográficas, debates e memoriais junto à Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, realizado com a Fundação Luterana de Diaconia.

Criou a série Monumento ao Nunca Mais, um conjunto de esculturas em memória das vítimas da ditadura militar. As peças foram instaladas em locais públicos no Rio de Janeiro, Osasco, Florianópolis, Recife, Brasília, Ibiúna, Curitiba, Belo Horizonte e Ipatinga. (1)

4.1 Endereço

Praça Costa Pereira

4.2 Bairro

Centro

4.3 Município

Vitoria

4.5 Espaço de Implementação

Praça

4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude

20.3196046

4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude

40.3358324

5.1 Material

Aço corten

5.3 Dimensões

O monumento ocupa uma área de 7,29 m² (2,70 m x 2,70 m) e as estruturas verticais, de 40 cm x 40 cm, possuem alturas que variam de 75cm a l,00m de altura.

5.5 Escala

Média (até escala humana)

5.7 Placa/Inscrições

Sim

5.8 Transcrição

Gravado no piso, encontramos as seguintes inscrições: "Direito à Memória e à Verdade. Aos que morreram durante a ditadura militar por um país livre. Vitória, agosto de 2012".

6.2 Descrição Formal

O monumento é formado por 6 pilaretes de base quadrada ,de alturas diferentes e representam 6 vítimas da ditadura militar no Espírito Santo. Está assentado em uma base retangular plana, ao nível do piso.

6.3 Dados Históricos

Durante o Regime Militar, de 1964 a 1985, 20 mil pessoas foram torturadas em todo Brasil e 356 morreram ou desapareceram. No Espírito Santo, seis pessoas que lutavam contra a repressão no país desapareceram. Orlando Bonfim Júnior, João Gualberto Calatrone, Arildo Valadão, Marcos José de Lima, José Maurílio Patrício e Lincon Bicalho sumiram na década de 1970 e até hoje não foram encontrados.

Durante a solenidade de inauguração do monumento, a então ministra da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário, pediu desculpas às famílias das vítimas e ressaltou que o governo brasileiro tem uma dívida com a sociedade.

Segundo ela, "a verdade não está esclarecida e os corpos não foram encontrados. Eu peço perdão às famílias que perderam seus jovens. Em nome do governo brasileiro, eu quero reconhecer a dedicação ao Brasil, à democracia e aos direitos humanos dos que são homenageados neste momento com esse memorial no Centro de Vitória, em praça pública".

Cristina Pozzobon é uma jornalista, designer e escultora brasileira. Criou a série Monumento ao Nunca Mais, um conjunto de esculturas em memória das vítimas da ditadura militar no Brasil. As peças foram Instaladas em locais públicos no Rio de Janeiro, Osasco, Florianópolis, Recife, Brasília, Ibiúna, Curitiba, Belo Horizonte, Ipatinga e aqui em Vitória. (2)

7.1 Propriedade

Pública

10.1 Autoria

José Cirillo

10.2 Data do Registro

Setembro/23

11.1 Bibliográfica

(2) Canal Filho, Pedro - 60 monumentos urbanos de Vitoria para interpretar/ Pedro Canal Filho. Vitoria ES: Instituto Goia: SEMC/PMV, 2020.

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