Identificação
Título

Ignácio de Loyola Brandão (Corredor de Monumentos Praça do Sol Poente)

Categoria

Escultura Pública

Subcategoria

Busto

Temporalidade da Obra

Perene

Datação
Data de Execução/Inauguração

17/04/2008

Justificação da data

informe da Prefeitura de Colatina

Autoria/Execução
Autoria

Nilson Camizão

Execução

Próprio artista

Localização
Endereço

Praça Sol Poente

Bairro

Esplanada

Município

Colatina

CEP

29702-640

Espaço de Implementação

Praça Sol Poente

Link para Google Maps

https://www.google.com.br/maps/@-19.5373019,-40.6351012,3a,17.2y,98.77h,86.94t/data=!3m6!1e1!3m4!1sIWIVtP2DIZRj7II1rD51xA!2e0!7i16384!8i8192?entry=ttu

Coordenadas Geográficas

Latitude: 19.5373019
Longitude: 40.6351012

Descrição física
Material

Mármore sintético

Técnica

Fundição

Assinatura

Não identificada

Placa/Inscrições
Sim
Transcrição
"Projeto corredor cultural
homenagem ao escritor Ignácio de Layola Brandão

"Escrevo para sair de mim e olhar o mundo de fora."

Prefeio Municipal - João Guerino Balestrassi
Vice-Prefeito - Leonardo Deptulski
Superintendente de Cultura - Dimas depulski
Escultor: Nilson Camizão"
Descrição da obra
Temática

Poetas Brasileiros

Descrição Formal

O corredor cultural nasceu da proposta gerenciada pela operadora ‘Tim: Grandes Escritores Brasileiros', um projeto que viajava o Brasil todo. Neste caso, o projeto contemplou o Município de Colatina para apresentação de grandes nomes da literatura e da arte. Por se tratar de um projeto cultural de incentivo à leitura, pensou-se inicialmente em criar um corredor de bustos para homenagear os escritores vivos. “A planta emérita dos bustos contempla nas observações que a obra se compõe de escultura, embora sejam tipos retratos”, define a plástica da obra o artista Nilson Camizão, em conversa com a pesquisadora.
O artista ressalta que o motivo que lhe atraiu para a participação e produção desta obra foi a ideia de conceber um corredor cultural de escritores vivos, como composição única até então no país. ‘A obra ‘Corredor Cultural’ é composta por sete bustos, um marco para a Cidade que na ocasião explorava este projeto de propagação da leitura e da cultura.’ O artista informou que aceitou a proposta com intuito de contribuir com a Arte na cidade. ‘Uma ação de retribuição e agradecimento pelos seus filhos que nasceram aqui.’ Nilson ressalta que na época fez um contrato com a prefeitura de mensalidades para prestação de serviços, um valor simbólico em relação ao valor real da escultura. Nilson relata que ficou insatisfeito com a desvalorização da obra, mas que a produziu pelo fato do corredor favorecer culturalmente a cidade, que a fez contribuir para o fortalecimento e propagação cultural.
Nilo Camizão reforça que sua satisfação se dá pelo fato de ter retratado o busto do artista Filogônio em vida, ‘uma felicidade saber que ele andava pela cidade, imaginar que este pintor/ escritor poderia passar pelo corredor, e se auto identificar, reconhecer e sentir homenageado, valorizado e representado como o um artista que fez a diferença cultural na cidade, com pinturas reconhecidas’. Saber disso para Camizão é muito bom. Ele cita ainda o grande escritor Affonso Romano de Sant ́Anna, escreveu e publicou o livro ‘Desconstruindo Duchamp’ ‘importantíssimo para a História da Arte no Brasil, todos os estudiosos de arte já o leram’.
Fala ainda sobre Marina Colasanti que é uma grande artista, pintora, ilustradora. Ziraldo um personagem respeitado e reconhecido internacionalmente por suas incríveis histórias e feitos publicados. Zuenir Ventura, Inácio Loyola de Brandão escritor, diretor da revista ‘Planeta’ dos anos 70, que hoje é colunista do jornal O Estado de S. Paulo. ‘A obra em seu conjunto retrata figuras muito importantes para a arte.’ Ressalta.
Nilo relembra que a ideia principal do corredor cultural era fazer réplicas das peças em bronze que seriam fundidas por ele para compor uma exposição itinerante que percorrerá as cidades residenciais dos artistas iniciando por Vitória, passando pelo Rio e por fim São Paulo.
O artista relembra que na época a secretaria de cultura resolveu inaugurar alguns bustos sem avisar, o que deixou Ziraldo chateado, tendo na ocasião o escritor ligado e externar sua insatisfação, uma vez que poderiam ter reunido todos os artistas retratados para a inauguração que seria um evento cultural memorável. Outro escritor chateado com a inauguração antecipada foi Afonso Santana, que teve uma reação não muito boa, comungava da ideia de reunir todos os retratados para a ocasião. O artista Nilo Camizão enfatizou que todos os retratados são pessoas de grande importância para a Cultura e Literatura Brasileira e que não consegue entender o fato de que Colatina perdeu este momento de grande importância. Mas que apesar da política, é de suma importância o investimento em Arte Urbana para instalação de obras em praça pública e espaços geográficos urbanos. Sendo um dever do Estado incentivar artistas a propagar sua Arte, promovendo esteticamente locais de intervenção na cidade como tem no Rio e São Paulo, sendo carente aqui no Estado investimentos que promovam monumentos como este, que é de grande importância cultural e artística para o interior e a sede do Estado.
Nilson Camizão fala que esta obra é fruto de uma proposta que pretendia fazer. Ele narra que em seu projeto inicial pretendia fazer um corredor cultural partindo de Linhares, Colatina, São Roque, Santa Tereza, Vitória e Guarapari, finalizando com o lançamento do livro ‘Corredor Cultural”. Retrata ainda a infeliz cena cujo ex prefeito Sérgio Meneguelli, ‘ao ter que remover as obras de local, não teve zelo para recuperar as peças que foram jogadas no chão e emendadas com cimento, sem nenhum cuidado para contratar profissionais especializados para realizar a remoção e restauração das peças, demonstrando com esta atitude pouco caso com a obra.’ Por fim, Camizão informou que o processo de fabricação foi bem acelerado, o que prejudicou a finalização idealizada pelo artista. Ele conta que produziu as sete obras entre cinco e seis meses, que a ideia original era ambiciosa, já que seria composta por 40 bustos e a pressa demonstrada pela equipe da época o fez abandonar o projeto inicial, concluindo então o corredor com os sete bustos que atualmente encontram-se instalados na praça Sol Poente, mas que para ele de maneira geral a cidade ganhou muito com esta obra.

Escritores Homenageados em vida:
-Sérgio Cabral- jornalista e político brasileiro
-Ziraldo- criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil
-Marina Calassanti- autora publicou mais de 70 obras para crianças e adultos
-Zuenir Ventura- é um jornalista e escritor brasileiro.
-Ignacio de Loyola Brandão- um contista, romancista, jornalista brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras.
-Filogônio Barbosa Aguiar- artista plástico, poeta, diretor de teatro e escritor
-Affonso Romanao de Sant'Anna escritor e poeta brasileiro.
A obra hoje é apreciada pelos transeuntes que transitam pela praça Sol Poente, os quais conseguem contemplar e identificar cada artista representado pelo busto no corredor.
O Técnico e Coordenador Musical da Secretaria de Cultura Sr. Efraim Maia Chaves, informou que a obra foi inaugurada no pleito do prefeito Guerino Balestrassi. Que originalmente a obra teria continuidade, mas que devido a mudança de governo da época teve que ser interrompida, mas que a mesma é de grande importância para a Cidade.’

Fontes: -Biblioteca Pública Municipal de Colatina;
-Secretaria Municipal de Cultura de Colatina;
-Informações cedidas pelo escultor Nilson Camizão , Efraim Maia Chaves, Jornalista Nilo Tardin.
http://www.escultornilsoncamizao.com/
https://diariodigitalcapixaba.com.br/noticia/1398/gigantes-da-literatura-e-das-artes-tombam-pela-maos-da-prefeitura-de-colatina

Coordenação – Prof. Drº Aparecido José Cirillo
Fotografias – Eloiza Comério e Nilo Tardin.

Dados Histórico

Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, SP, aos 31 de julho de 1936, às 10 horas. Filho de Antônio Maria Brandão, um ferroviário, e de Maria do Rosário Lopes Brandão. Seu avô paterno, José, foi seleiro, carpinteiro, barbeiro, delegado de policia e teve um carrossel com o qual andava pelo interior. O avô materno, Vital, foi no final da vida, porteiro de grupo escolar e um apaixonado pela política do PSD. ILB fez o curso primário primeiro em escola particular, em seguida no Colégio Progresso, instituição católica. O curso Médio e o Científico foram no Ginásio Estadual Bento de Abreu que se transformou no Instituto de Educação Bento de Abreu, IEBA. Foi para São Paulo em 1957, entrou para o jornal Ultima Hora, onde trabalhou até 1966, tendo sido repórter, colunista, editor de variedades. Em 1966, aos 30 anos, entrou para a revista Claudia, da Editora Abril, passou pela Realidade, uma das maiores revistas dos anos 60, editou Setenta, a primeira tentativa de se fazer um Vogue brasileiro. Passou para a Editora Três, fez Planeta durante cinco anos, depois Lui e Ciência e Vida, organizou coleções de livros. Entre 1979 e 1990 esteve fora da imprensa, tendo retornado para a direção de Vogue. Seu primeiro livro foi Depois do Sol, contos, em 1965. Ao completar 53 anos de carreira em 2018, já publicou 45 livros, sendo dois de viagens (Cuba de Fidel e O Verde Violentou o Muro) e o restante são romances, contos, crônicas, infanto-juvenis, teatro). E mais 20 projetos especiais, como histórias de bancos, empresas, clubes de futebol, teatro, textos para livros de fotografias. Entre seus livros mais conhecidos estão o polêmico Zero, que esteve proibido nos tempos da ditadura militar, Não Verás País Nenhum, Bebel Que a Cidade Comeu, Dentes Ao Sol, Cadeiras Proibidas, O Homem Que Odiava Segunda-feira, O Beijo Não Vem da Boca, O Anônimo Célebre, A Altura e a Largura do Nada e O Menino Que Vendia Palavras em 2007. Este livro ganhou o Premio Fundação Biblioteca Nacional como o Melhor Infantil de 2007. Depois foi considerado O Melhor Livro de Ficção em 2008 (Jabuti). Recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo Conjunto da Obra, conferido pela Academia Brasileira de Letras em 2016. Loyola fez roteiros para filmes, teve livros adaptados para teatro e balé. Viveu na Itália e na Alemanha, tem livros traduzidos para o inglês, espanhol, alemão, italiano, húngaro, checo, coreano do sul.
Fonte: CEDOC/LEENA/UFES

Regime de Propriedade
Propriedade

Pública

Aquisição

Encomenda

Tipo de Proteção

Municipal / individual

Tombamento

Não identificado

Estado de Conservação
Estado de Conservação

Pouco alterado

Comentários/Observações

A praça foi remodelada e os bustos movidos e organizados em local diferente da inauguração, mas presentes no mesmo local.

Data da avaliação

maio 2022

Estado de Preservação
Preservação

Pouco alterado

Registro Fotográfico
Autoria

Eloiza Comério e Nilo Tardin.

Título – titulo-20 – Ignácio de Loyola Brandão (Corredor de Monumentos Praça do Sol Poente)
Descrição – descricao-20 – Busto de Ignácio de Loyola Brandão (1936), poeta paulista. Busto em concreto com pedestal em alvenaria. Autoria: Nilson Camizão
1.1 Título da Obra – 1-1-titulo-da-obra – Ignácio de Loyola Brandão (Corredor de Monumentos Praça do Sol Poente)
1.2 Outras Denominações – 1-2-outras-denominacoes –
1.3 Categoria – 1-3-categoria – Escultura Pública
1.4 Subcategoria – 1-4-subcategoria – Busto
1.5 Tipologia – 1-5-tipologia –
1.6 Natureza – 1-6-natureza –
1.7 Temporalidade da Obra – 1-7-temporalidade-da-obra – Perene
2.1 Data de Execução / Inauguração – 2-1-data-de-execucao-inauguracao – 17/04/2008
2.2 Justificação da Data – 2-2-justificacao-da-data – informe da Prefeitura de Colatina
3.1 Autoria – 3-1-autoria – Nilson Camizão
3.2 Ofício – 3-2-oficio –
3.3 Execução – 3-3-execucao – Próprio artista
3.4 Colaboração – 3-4-colaboracao –
3.5 Mini-biografia – 3-5-mini-biografia –
4.1 Endereço – 4-1-endereco – Praça Sol Poente
4.2 Bairro – 4-2-bairro – Esplanada
4.3 Município – 4-3-municipio – Colatina
4.4 CEP – 4-4-cep – 29702-640
4.5 Espaço de Implementação – 4-5-espaco-de-implementacao – Praça Sol Poente
4.6 Link do Google Maps – 4-6-link-do-google-maps – https://www.google.com.br/maps/@-19.5373019,-40.6351012,3a,17.2y,98.77h,86.94t/data=!3m6!1e1!3m4!1sIWIVtP2DIZRj7II1rD51xA!2e0!7i16384!8i8192?entry=ttu
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude – 4-7-1-coordenadas-geograficas-latitude – 19.5373019
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude – 4-7-2-coordenadas-geograficas-longitude – 40.6351012
5.1 Material – 5-1-material – Mármore sintético
5.2 Técnica – 5-2-tecnica – Fundição
5.3 Dimensões – 5-3-dimensoes –
5.4 Outras Dimensões – 5-4-outras-dimensoes –
5.5 Escala – 5-5-assinatura – Pequena (até 60 cm)
5.6 Assinatura – 5-6-assinatura – Não identificada
5.7 Placa/Inscrições – 5-7-placa-inscricoes – Sim
5.8 Transcrição – 5-8-transcricao – "Projeto corredor cultural homenagem ao escritor Ignácio de Layola Brandão "Escrevo para sair de mim e olhar o mundo de fora." Prefeio Municipal - João Guerino Balestrassi Vice-Prefeito - Leonardo Deptulski Superintendente de Cultura - Dimas depulski Escultor: Nilson Camizão"
6.1 Temática – 6-1-tematica – Poetas Brasileiros
6.2 Descrição Formal – 6-2-descricao-formal – O corredor cultural nasceu da proposta gerenciada pela operadora ‘Tim: Grandes Escritores Brasileiros', um projeto que viajava o Brasil todo. Neste caso, o projeto contemplou o Município de Colatina para apresentação de grandes nomes da literatura e da arte. Por se tratar de um projeto cultural de incentivo à leitura, pensou-se inicialmente em criar um corredor de bustos para homenagear os escritores vivos. “A planta emérita dos bustos contempla nas observações que a obra se compõe de escultura, embora sejam tipos retratos”, define a plástica da obra o artista Nilson Camizão, em conversa com a pesquisadora. O artista ressalta que o motivo que lhe atraiu para a participação e produção desta obra foi a ideia de conceber um corredor cultural de escritores vivos, como composição única até então no país. ‘A obra ‘Corredor Cultural’ é composta por sete bustos, um marco para a Cidade que na ocasião explorava este projeto de propagação da leitura e da cultura.’ O artista informou que aceitou a proposta com intuito de contribuir com a Arte na cidade. ‘Uma ação de retribuição e agradecimento pelos seus filhos que nasceram aqui.’ Nilson ressalta que na época fez um contrato com a prefeitura de mensalidades para prestação de serviços, um valor simbólico em relação ao valor real da escultura. Nilson relata que ficou insatisfeito com a desvalorização da obra, mas que a produziu pelo fato do corredor favorecer culturalmente a cidade, que a fez contribuir para o fortalecimento e propagação cultural. Nilo Camizão reforça que sua satisfação se dá pelo fato de ter retratado o busto do artista Filogônio em vida, ‘uma felicidade saber que ele andava pela cidade, imaginar que este pintor/ escritor poderia passar pelo corredor, e se auto identificar, reconhecer e sentir homenageado, valorizado e representado como o um artista que fez a diferença cultural na cidade, com pinturas reconhecidas’. Saber disso para Camizão é muito bom. Ele cita ainda o grande escritor Affonso Romano de Sant ́Anna, escreveu e publicou o livro ‘Desconstruindo Duchamp’ ‘importantíssimo para a História da Arte no Brasil, todos os estudiosos de arte já o leram’. Fala ainda sobre Marina Colasanti que é uma grande artista, pintora, ilustradora. Ziraldo um personagem respeitado e reconhecido internacionalmente por suas incríveis histórias e feitos publicados. Zuenir Ventura, Inácio Loyola de Brandão escritor, diretor da revista ‘Planeta’ dos anos 70, que hoje é colunista do jornal O Estado de S. Paulo. ‘A obra em seu conjunto retrata figuras muito importantes para a arte.’ Ressalta. Nilo relembra que a ideia principal do corredor cultural era fazer réplicas das peças em bronze que seriam fundidas por ele para compor uma exposição itinerante que percorrerá as cidades residenciais dos artistas iniciando por Vitória, passando pelo Rio e por fim São Paulo. O artista relembra que na época a secretaria de cultura resolveu inaugurar alguns bustos sem avisar, o que deixou Ziraldo chateado, tendo na ocasião o escritor ligado e externar sua insatisfação, uma vez que poderiam ter reunido todos os artistas retratados para a inauguração que seria um evento cultural memorável. Outro escritor chateado com a inauguração antecipada foi Afonso Santana, que teve uma reação não muito boa, comungava da ideia de reunir todos os retratados para a ocasião. O artista Nilo Camizão enfatizou que todos os retratados são pessoas de grande importância para a Cultura e Literatura Brasileira e que não consegue entender o fato de que Colatina perdeu este momento de grande importância. Mas que apesar da política, é de suma importância o investimento em Arte Urbana para instalação de obras em praça pública e espaços geográficos urbanos. Sendo um dever do Estado incentivar artistas a propagar sua Arte, promovendo esteticamente locais de intervenção na cidade como tem no Rio e São Paulo, sendo carente aqui no Estado investimentos que promovam monumentos como este, que é de grande importância cultural e artística para o interior e a sede do Estado. Nilson Camizão fala que esta obra é fruto de uma proposta que pretendia fazer. Ele narra que em seu projeto inicial pretendia fazer um corredor cultural partindo de Linhares, Colatina, São Roque, Santa Tereza, Vitória e Guarapari, finalizando com o lançamento do livro ‘Corredor Cultural”. Retrata ainda a infeliz cena cujo ex prefeito Sérgio Meneguelli, ‘ao ter que remover as obras de local, não teve zelo para recuperar as peças que foram jogadas no chão e emendadas com cimento, sem nenhum cuidado para contratar profissionais especializados para realizar a remoção e restauração das peças, demonstrando com esta atitude pouco caso com a obra.’ Por fim, Camizão informou que o processo de fabricação foi bem acelerado, o que prejudicou a finalização idealizada pelo artista. Ele conta que produziu as sete obras entre cinco e seis meses, que a ideia original era ambiciosa, já que seria composta por 40 bustos e a pressa demonstrada pela equipe da época o fez abandonar o projeto inicial, concluindo então o corredor com os sete bustos que atualmente encontram-se instalados na praça Sol Poente, mas que para ele de maneira geral a cidade ganhou muito com esta obra. Escritores Homenageados em vida: -Sérgio Cabral- jornalista e político brasileiro -Ziraldo- criador de personagens famosos, como o Menino Maluquinho, e é, atualmente, um dos mais conhecidos e aclamados escritores infantis do Brasil -Marina Calassanti- autora publicou mais de 70 obras para crianças e adultos -Zuenir Ventura- é um jornalista e escritor brasileiro. -Ignacio de Loyola Brandão- um contista, romancista, jornalista brasileiro e membro da Academia Brasileira de Letras. -Filogônio Barbosa Aguiar- artista plástico, poeta, diretor de teatro e escritor -Affonso Romanao de Sant'Anna escritor e poeta brasileiro. A obra hoje é apreciada pelos transeuntes que transitam pela praça Sol Poente, os quais conseguem contemplar e identificar cada artista representado pelo busto no corredor. O Técnico e Coordenador Musical da Secretaria de Cultura Sr. Efraim Maia Chaves, informou que a obra foi inaugurada no pleito do prefeito Guerino Balestrassi. Que originalmente a obra teria continuidade, mas que devido a mudança de governo da época teve que ser interrompida, mas que a mesma é de grande importância para a Cidade.’ Fontes: -Biblioteca Pública Municipal de Colatina; -Secretaria Municipal de Cultura de Colatina; -Informações cedidas pelo escultor Nilson Camizão , Efraim Maia Chaves, Jornalista Nilo Tardin. http://www.escultornilsoncamizao.com/ https://diariodigitalcapixaba.com.br/noticia/1398/gigantes-da-literatura-e-das-artes-tombam-pela-maos-da-prefeitura-de-colatina Coordenação – Prof. Drº Aparecido José Cirillo Fotografias – Eloiza Comério e Nilo Tardin.
6.3 Dados Históricos – 6-3-dados-historicos – Ignácio de Loyola Brandão nasceu em Araraquara, SP, aos 31 de julho de 1936, às 10 horas. Filho de Antônio Maria Brandão, um ferroviário, e de Maria do Rosário Lopes Brandão. Seu avô paterno, José, foi seleiro, carpinteiro, barbeiro, delegado de policia e teve um carrossel com o qual andava pelo interior. O avô materno, Vital, foi no final da vida, porteiro de grupo escolar e um apaixonado pela política do PSD. ILB fez o curso primário primeiro em escola particular, em seguida no Colégio Progresso, instituição católica. O curso Médio e o Científico foram no Ginásio Estadual Bento de Abreu que se transformou no Instituto de Educação Bento de Abreu, IEBA. Foi para São Paulo em 1957, entrou para o jornal Ultima Hora, onde trabalhou até 1966, tendo sido repórter, colunista, editor de variedades. Em 1966, aos 30 anos, entrou para a revista Claudia, da Editora Abril, passou pela Realidade, uma das maiores revistas dos anos 60, editou Setenta, a primeira tentativa de se fazer um Vogue brasileiro. Passou para a Editora Três, fez Planeta durante cinco anos, depois Lui e Ciência e Vida, organizou coleções de livros. Entre 1979 e 1990 esteve fora da imprensa, tendo retornado para a direção de Vogue. Seu primeiro livro foi Depois do Sol, contos, em 1965. Ao completar 53 anos de carreira em 2018, já publicou 45 livros, sendo dois de viagens (Cuba de Fidel e O Verde Violentou o Muro) e o restante são romances, contos, crônicas, infanto-juvenis, teatro). E mais 20 projetos especiais, como histórias de bancos, empresas, clubes de futebol, teatro, textos para livros de fotografias. Entre seus livros mais conhecidos estão o polêmico Zero, que esteve proibido nos tempos da ditadura militar, Não Verás País Nenhum, Bebel Que a Cidade Comeu, Dentes Ao Sol, Cadeiras Proibidas, O Homem Que Odiava Segunda-feira, O Beijo Não Vem da Boca, O Anônimo Célebre, A Altura e a Largura do Nada e O Menino Que Vendia Palavras em 2007. Este livro ganhou o Premio Fundação Biblioteca Nacional como o Melhor Infantil de 2007. Depois foi considerado O Melhor Livro de Ficção em 2008 (Jabuti). Recebeu o Prêmio Machado de Assis pelo Conjunto da Obra, conferido pela Academia Brasileira de Letras em 2016. Loyola fez roteiros para filmes, teve livros adaptados para teatro e balé. Viveu na Itália e na Alemanha, tem livros traduzidos para o inglês, espanhol, alemão, italiano, húngaro, checo, coreano do sul. Fonte: CEDOC/LEENA/UFES
7.1 Propriedade – 7-1-propriedade – Pública
7.2 Aquisição – 7-2-aquisicao – Encomenda
7.3 Nível de Proteção – 7-3-nivel-de-protecao – Municipal / individual
7.4 Tombamento – 7-4-tombamento – Não identificado
8.1 Estado de conservação – 8-1-estado-de-conservacao – Pouco alterado
8.2 Comentários/Observações – 8-2-comentarios-observacoes – A praça foi remodelada e os bustos movidos e organizados em local diferente da inauguração, mas presentes no mesmo local.
8.3 Data da Avaliação – 8-3-data-da-avaliacao – maio 2022
9.1 Preservação – 9-1-preservacao – Pouco alterado
9.2 Intervenções de Conservação e Restauro realizadas na obra – 9-2-intervencoes-de-conservacao-e-restauro-realizadas-na-obra –
9.3 Profissional Responsável – 9-3-profissional-responsavel –
9.4 Data da Intervenção – 9-4-data-da-intervencao –
10.1 Autoria – 10-1-autoria – Eloiza Comério e Nilo Tardin.
10.2 Data do Registro – 10-2-data-do-registro –
10.3 Coleção – 10-3-colecao –
10.4 Inventário – 10-4-inventario –
11.1 Bibliográfica – 11-1-bibliografica –
11.2 Eletrônica – 11-2-eletronica – https://www.academia.org.br/academicos/ignacio-de-loyola-brandao/biografia
  • Ignácio de Loyola Brandão (Corredor de Monumentos Praça do Sol Poente)

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7 de junho de 2022 por   

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