Domingos José Martins
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Anexos
Miniatura
Descrição
Busto de Domingos José Martins (Nascimento: 9 de maio de 1781, Marataízes, Espírito Santo
Falecimento: 1817, Salvador, Bahia)
Título
Domingos José Martins
1.1 Título da Obra
Domingos José Martins
1.3 Categoria
Escultura Pública
1.4 Subcategoria
Busto
1.7 Temporalidade da Obra
Perene
4.1 Endereço
ES 487
4.2 Bairro
Centro
4.3 Município
Itapemirim
4.5 Espaço de Implementação
Praça Domingos Jose Martins
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude
21.0098351
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude
40.832851
5.6 Assinatura
Não
5.7 Placa/Inscrições
Sim
5.8 Transcrição
Lê-se: Domingos Jose Martins
* 09 05 1981
+ 12 06 1817
herói da Revolução Pernambucana
"Morro pela liber..."
6.3 Dados Históricos
Sobre o homenageado:
Domingos José Martins, nasceu no dia 9 de maio de 1781 na Fazenda Caxangá, em Itapemirim, onde hoje se localiza o município de Marataízes. Filho do militar Joaquim José Martins e de Joana Luiza de Santa Clara Martins, que tiveram mais sete filhos. Casou-se com Maria Teodora da Costa poucos dias antes de seu fuzilamento.
O capitão comandava o “Quartel” de estrada, criado em 1810, em frente à Ilha das Andorinhas na localidade (praia) de Boa Vista do sul, ali localizado para fiscalizar e impedir o desembarque clandestino de africanos. O quartel também servia de apoio e proteção aos viajantes dos ataques dos índios Botocudos e Puris.
Domingos José Martins liderou a chamada Revolução Pernambucana, também conhecida como Revolução dos Padres, que foi um movimento emancipacionista que eclodiu em 06 de março de 1817, na então Capitania de Pernambuco, no nordeste do Brasil. Dentre as suas causas, destacam-se a crise econômica regional, o absolutismo monárquico português e a influência das ideias Iluministas. Foi o único movimento separatista do período colonial que ultrapassou a fase conspiratória e atingiu o processo revolucionário de tomada do poder.
A Revolução liderada por Domingos Martins foi o maior movimento autonomista de inspiração republicana do Brasil, ocupando um lugar de honra na história. Tanto que, para muitos historiadores, a Inconfidência Mineira, que não passou da fase da conspiração, perde em importância, abrangência e conteúdo para o referido movimento, que tinha como meta fazer da colônia brasileira um novo país, com ideais de liberdade, igualdade e fraternidade, preceitos éticos e valores morais para todos os seus cidadãos.
Derrotado, foi preso e enviado à Bahia, sendo fuzilado em 12 de junho de 1817, no Campo da Pólvora, hoje conhecido como Campo dos Mártires.(1)