Faraó e Leão
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Anexos
Miniatura
Título
Faraó e Leão
Descrição
Escultura do Faraó e Leão
1.1 Título da Obra
Faraó e Leão
1.3 Categoria
Escultura Pública
4.1 Endereço
ES 487
4.2 Bairro
Barra
4.3 Município
Marataízes
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude
21.0111812
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude
40.8120739
5.1 Material
Fibra de vidro
5.6 Assinatura
Não
5.7 Placa/Inscrições
Não
6.3 Dados Históricos
Faraó era a designação (título) atribuído aos reis (com estatuto de deuses) no Antigo Egito. Tem sua origem imediata do latim tardio Pharăo-onis, por sua vez do grego Φαραώ e este do hebraico Par῾ōh, termo de origem egípcia que significava propriamente "casa elevada", indicando inicialmente o palácio real. O termo, na realidade, não era muito utilizado pelos próprios egípcios. No entanto, devido à inclusão deste título na Bíblia, mais especificamente no livro do "Êxodo", os historiadores modernos adoptaram o vocábulo e generalizaram-no, um equívoco. Seu adjetivo é o faraônico. Seu trono se chama trono faraônico (não real) (anti-nobiliarquia), um faraó é diferente por exemplo do rei da Espanha, haja visto isso até mesmo pelo seu adjetivo não ser o real e sim o faraônico. E pode ser súdito de um imperador, por exemplo (apenas só por anexação - devido a sua natureza política); Devido ao que foi exposto acima se deduz que a posição de faraó, ainda que ele possa ser súdito ou soberano, não faz parte da nobiliarquia.
Os faraós eram os reis do Egito Antigo. Possuíam poderes absolutos na sociedade, decidindo sobre a vida política, religiosa, econômica e militar. Como a transmissão de poder no Egito era hereditária, o faraó não era escolhido através de voto, mas sim por ter sido filho de outro faraó. Desta forma, muitas dinastias perduraram centenas de anos no poder.
O Leão da Nemeia (em grego moderno: Λέων της Νεμέας, transl. Léōn tēs Neméas; em latim: Leo Nemaeus), na mitologia grega, era uma criatura que habitava a planície de Nemeia, na Argólida, aterrorizando toda aquela região. A terrível fera não podia ser morta por um homem normal por ter couro de material impenetrável para mortais (humanos) e todos os que tentavam enfrentá-lo ficavam completamente aterrorizados pelo seu rugido, que podia ser ouvido a quilômetros de distância. Além disso, arma alguma podia penetrar o couro do animal, e todos que o tentavam matar com lanças ou flechas acabavam sendo devorados. A origem do Leão da Nemeia é controversa. Segundo algumas versões, era tido era filho de Tifão e Equidna. Outras lendas o dão como fruto da união de Equidna e seu próprio filho Ortros, o cão de duas cabeças. Outra versão é de que seria filho de Cérbero com Quimera, e portanto neto de Tifão e Equidna. No primeiro dos seus famosos doze trabalhos, Hércules recebeu de Euristeu a missão de derrotar o Leão de Nemeia, para dar fim à devastação que este causava. De início, Hércules tentou atingi-lo com suas flechas, inutilmente. Irritado, o herói aplicou com sua clava um golpe tão tremendo na cabeça do animal, que este caiu desacordado. Depois de estrangulá-lo, Hércules extraiu o couro do animal com as próprias garras, uma vez que nenhuma arma de ferro o conseguia cortar ou perfurar. A partir daí Hércules passou a usar sua pele como um manto protetor, com a cabeça do leão servindo-lhe de elmo.
O leão é um animal solar, considerado o "Rei da Selva" e guardião do mundo subterrâneo. Esse felino soberano simboliza o poder, a sabedoria, o orgulho, a juventude, a ressurreição, a segurança, a proteção, a justiça. O leão é o sol inferior, uma representação "Teriomórfica" (transformação do ser humano em animal) do princípio masculino que representa a natureza "Ctônica" (relativo à terra), o aspecto terreno do símbolo do rei e do pai. Encontra-se, ainda, associado à concupiscência e ao orgulho, além de ser um animal combativo mas que pode sugerir impulsos agressivos saudáveis. Esse felino, quando aparece nas imagens das deusas da lua, é uma representação da natureza voraz da deusa. (1)
10.1 Autoria
Marcela Belo, Aline Viana
11.1 Bibliográfica
(1) Cedoc/Leena/UFES