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A proposta deste artigo é analisar as singularidades da arte pública no Espírito Santo, especialmente no que diz respeito aos objetos escultóricos de origem popular. Estes objetos, que não foram concebidos como monumentos intencionais e não possuem originalmente uma função memorizadora, conseguiram angariar da sociedade valores supostamente dignos de preservação. Este artigo versará sobre um objeto em especial, o Tigrão de Guarapari/ES, uma peça tridimensional em grande escala, construída em fibra de vidro. Assim, situaremos conceitualmente o trajeto de ressignificação de um objeto no espaço urbano através da memória coletiva.

Palavras-chave: arte pública; monumentos não intencionais; kitsch e grotesco