Este relato tem como objetivo apresentar a motivação que me levou a revisitar e trabalhar conceitos que para mim consolidam a discussão da arte nos dias de hoje: a potencialidade que algumas obras trazem de ativar novas paisagens urbanas através de suas construções/intervenções nas cidades. Falo aqui de novas imagens/projeções, não apenas pela simples relação arte/cidade, mas principalmente por carregar em si um discurso memorialístico como conceito chave para essa ativação. E tudo começa quando me encontrei pela primeira vez com uma linha azul cortando toda a extensão da Avenida Jerônimo Monteiro no centro da Cidade de Vitória, no Espírito Santo.
Palavras-chave: lembrança; paisagem; arte; cidade; intervenção.