Monumento ao Padre Anchieta – SEDU
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Anexos
Miniatura
Título
Monumento ao Padre Anchieta - SEDU
Descrição
Feita em homenagem ao Padre Anchieta
1.1 Título da Obra
Monumento ao Padre Anchieta - SEDU
1.3 Categoria
Escultura Pública
1.4 Subcategoria
Vulto pleno
1.7 Temporalidade da Obra
Perene
2.1 Data de Execução / Inauguração
1985
3.1 Autoria
Jose Carlos Vilar
3.5 Mini-biografia
Natural do Espírito Santo, o artista José Carlos Vilar nasceu em Aribiri, Vila Velha, onde morou boa parte de sua vida. Interessou-se inicialmente pela escultura através do convívio com um artista popular de nome “professor Crepas”, que atuava nas obras pavonianas no bairro de Santo Antônio. Dado o interesse pela arte, graduou-se em Artes Plásticas em 1974, pela Universidade Federal do Espírito Santo. Já formado, ingressou na carreira didática e tornou-se professor da Universidade no ano de 1976, onde permaneceu até 2012.
Ao longo de toda sua vida artística, realizou diversas exposições individuais e coletivas, participou de cursos e seminários, coordenou semanas de arte, restaurou obras artísticas e executou diversas esculturas (seja por encomenda, ou não). Nos últimos anos, concentrou sua produção artística em obras monumentais destinadas aos espaços públicos. Hoje é um dos principais artistas capixabas na produção deste tipo de obra. Vilar segue um estilo próprio onde, prefere não se autointitular a nenhum estilo pré-definido. Suas obras, inclusive, não são nomeadas para que o expectador possa fazer sua própria interpretação delas. (1)
4.1 Endereço
Av. Cezar Hilal
4.2 Bairro
Praia do Suá
4.3 Município
Vitoria
4.5 Espaço de Implementação
Jardim em frente ao prédio da SEDU
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude
20.3110232
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude
40.3009194
5.1 Material
Aço carbono pintado
5.2 Técnica
Solda elétrica com eletrodo revestido
5.5 Escala
Média (até escala humana)
5.6 Assinatura
Sim
6.1 Temática
Religiosidade
6.3 Dados Históricos
Sobre o Padre Jose de Anchieta:
Anchieta nasceu em San Cristobal de la Laguna (Canárias), em 19.03.1534; seu pai, Juan López de Anchieta, vinha de importante família basca, onde foi opositor político de Carlos V. Juan López, encontrando refúgio nas Canárias para escapar das perseguições sofridas; a mãe foi Mencía Díaz de Calvijo e Llerena, natural das Canárias.
José foi enviado para estudar em Coimbra quando tinha 14 ou 15 anos de idade; durante seus estudos de filosofia na universidade de Coimbra, teve contato com os jesuítas, apenas fundados como Ordem religiosa; em 1º de maio de 1551, José entrou na Companhia de Jesus. Enquanto na comunidade local eram lidas as cartas dos primeiros missionários jesuítas no Oriente, entre os quais, S. Francisco Xavier, nasceu em Anchieta o desejo de também seguir o mesmo caminho missionário; mas foi enviado ao Brasil pelo próprio Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus; em Salvador, de fato, já estavam em ação, o padre. Manuel da Nóbrega e alguns companheiros.
Partiu de Lisboa em 8 de maio de 1553 e desembarcou em Salvador no dia 13 de julho seguinte, ainda noviço e com apenas 19 anos de idade. Após um breve período de adaptação, acompanhou o Padre Nóbrega para a nova missão de Piratininga, onde chegaram em 24 de janeiro de 1554; no dia seguinte, festa litúrgica da Conversão do apóstolo São Paulo, foi celebrada a primeira missa nesta missão, que recebeu o nome de São Paulo, em homenagem ao Apóstolo missionário. Esta data é reconhecida oficialmente como marco histórico da fundação da cidade de São Paulo.
Anchieta desempenhou ali um intenso trabalho no colégio, o primeiro dos jesuítas na América; ensinou a língua portuguesa aos filhos de índios e portugueses; mas também estudou a língua dos indígenas e compôs a primeira gramática da língua tupi; no mesmo idioma dos índios escreveu um catecismo, várias peças de teatro e hinos; compôs poemas e escreveu obras em português, latim e tupi e guarani.
Nos primeiros meses de 1563 acompanhou o padre Nóbrega na negociação da paz entre portugueses e tamoios; estes ameaçavam a colônia de São Vicente. Para dar provas de sinceridade na proposta de paz, Anchieta entregou-se aos índios como refém, ficando mais de 6 meses entre os Iperoig, enquanto Nóbrega e seus companheiros negociavam a paz com a Confederação dos Tamoios. Nesse mesmo período, nada fácil e de contínuos riscos para sua vida, Anchieta escreveu nas areias de uma praia de Ubatuba seu Poema à Virgem Maria.
Uma vez conseguida a paz, ele se dedicou às missões de São Vicente e de São Paulo, sempre atento à educação, à saúde e à assistência religiosa de indígenas e portugueses. No dia 6 de junho de 1566 recebeu, na catedral de Salvador, a ordenação sacerdotal. Tinha então, quase 32 anos de idade.
Em janeiro de 1567, partiu com o Padre Nóbrega para o Rio de Janeiro, para fundar o colégio local, que também regeu como reitor entre 1570 e 1573. Nos anos seguintes, foi o responsável pela missão de São Vicente, onde se dedicou sobretudo à catequese entre os índios Tapuias. (2)
...
7.1 Propriedade
Pública
8.1 Estado de conservação
Muito alterado
10.1 Autoria
Ciliani Celante
11.1 Bibliográfica
(1) CEDOC/LEENA/UFES