Está pesquisa pretende refletir a cerca do grafite feminino produzido no Espírito Santo com ênfase na capital Vitória. Dentro desse recorte foram abordadas quatro crews diferentes concentrando os estudos no coletivo DasMina com ênfase na produção da grafiteira Kika. Buscou –se compreender a experiência de meninas grafiteiras em seu cotidiano e analisar as questões de identidade e suas implicações com suas vidas privadas. As grafiteiras são jovens entre 16 e 25 anos que vivem e trabalho no Estado do Espírito Santo, sua maioria reside na capital Vitória, Estas grafiteiras imprimem nos muros uma prática de construção de identidade, como mulheres conquistando espaço em um território até então predominantemente masculino, é possível perceber o grafite como um elemento de expressão sociocultural cada vez mais presente nas metrópoles. Os dados desta pesquisa constituem-se em fontes orais, através de diálogos semiestruturados que foram utilizados como uma ferramenta que possibilitou a
aproximação do pesquisador de forma pouco formal, possibilitando a incursão do pesquisador dentro da cena do grafite no estado de forma mais natural, estabelecendo um laço de confiança entre o pesquisador e o pesquisado.
Palavras-chave: Grafite, Arte-contemporânea, Intervenção Urbana.