Almirante Tamandaré – Homenagem a Marinha de Guerra
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Anexos
Miniatura
Título
Almirante Tamandaré - Homenagem a Marinha de Guerra
Descrição
Busto do Almirante Tamandaré - Homenagem a Marinha de Guerra (Rio Grande, 13 de dezembro de 1807 – Rio de Janeiro, 20 de março de 1897).
1.1 Título da Obra
Almirante Tamandaré - Homenagem a Marinha de Guerra
1.3 Categoria
Escultura Pública
1.4 Subcategoria
Busto
1.7 Temporalidade da Obra
Perene
2.1 Data de Execução / Inauguração
13/12/1964
4.1 Endereço
Praça Almirante Tamandaré, Av. Luciano das Neves
4.2 Bairro
Prainha de Vila Velha
4.3 Município
Vila Velha
4.5 Espaço de Implementação
Praça
4.7.1 Coordenadas Geográficas – Latitude
20.3293112,
4.7.2 Coordenadas Geográficas – Longitude
40.2919388
5.1 Material
Ferro fundido e granito
5.5 Escala
Pequena (até 60 cm)
5.6 Assinatura
Não identificada
5.7 Placa/Inscrições
Sim
5.8 Transcrição
Praça Tamandaré
Homenagem á Marinha de Guerra
Pref: Dr. Américo Bernardes da Silveira
CTE. da Escola: Cap. Frag. Luiz de Lima Lages
V. Velha, 13-XII-64
6.1 Temática
Histórica
6.3 Dados Históricos
Sobre o homenageado:
Joaquim Marques Lisboa, Marquês de Tamandaré (Rio Grande, 13 de dezembro de 1807 – Rio de Janeiro, 20 de março de 1897) foi um militar da Armada Imperial Brasileira, na qual atingiu o posto de almirante. Ao longo da sua carreira, que durou quase 60 anos, participou na Guerra da Independência do Brasil, nos conflitos internos subsequentes no Período Regencial, e mais tarde nas guerras do Prata e do Paraguai. Pelos serviços prestados a sua pátria, foi feito marquês e, mais tarde, foi escolhido como Patrono da Marinha do Brasil. Seu nome se encontra no Livro dos Heróis da Pátria.
Bandeira do Patrono da Marinha do Brasil.
Bandeira oficial do Patrono da Marinha do Brasil.
Voluntário desde os 15 anos, Tamandaré destacou-se desde jovem pelos seus feitos notáveis. Numa ocasião, salvou prisioneiros brasileiros do cativeiro argentino, tomando com eles o navio inimigo que os transportava; participou em vários combates no mar e portou-se como cavalheiro nas vitórias; realizou dois salvamentos importantes, o de tripulantes e passageiros do navio Ocean Monarch (que se incendiara) e o da nau Vasco da Gama, desarvorada numa tempestade na entrada da barra do Rio de Janeiro.
No decorrer da sua vida, o Brasil passou de Colônia de Portugal a Reino Unido, depois a Império e, em 1889, a República. Tamandaré participou em vários conflitos que poderiam ter fracionado o território nacional e vivenciou muitas crises políticas, como a Guerra da Independência do Brasil, na qual perseguiu a esquadra portuguesa quase até à embocadura do Tejo, e a Guerra da Cisplatina, na qual se destacou de tal maneira que, com apenas 19 anos, foi nomeado pela primeira vez comandante de um navio. No plano internacional, foi comandante das forças navais brasileiras na intervenção no Uruguai, onde até como diplomata serviu. Mais tarde, comandou como almirante as forças navais da aliança durante a Guerra do Paraguai em operações na bacia do Rio da Prata em apoio às restantes forças, como na Batalha do Passo da Pátria.
Quando da Proclamação da República do Brasil, no dia 15 de novembro de 1889, Tamandaré posicionou-se do lado do Imperador Pedro II e solicitou permissão para lançar um contragolpe, mas o imperador não permitiu. Dois meses depois, no dia 20 de janeiro de 1890, Tamandaré reformou-se com o posto de Almirante, depois de quase 60 anos ao serviço da Marinha do Brasil e da sua pátria. É hoje o patrono da Marinha do Brasil, armada que já batizou vários navios em homenagem ao seu ilustre marinheiro. (1)
7.1 Propriedade
Pública
7.3 Nível de Proteção
Municipal / individual
8.1 Estado de conservação
Bom
9.1 Preservação
Pouco alterado
10.1 Autoria
Marcela Belo; José Cirillo
10.2 Data do Registro
Julho 2023